Repositório Institucional UNIPÊ Trabalho de Conclusão de Curso Medicina (Bacharelado)
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Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso
Título: Abordagem sobre biossegurança entre médicos docentes de um curso de medicina em João Pessoa
Autor(es): Lopes, Aline Morais
Primeiro Orientador: Azevedo, Larissa Negromonte
Resumo: A biossegurança configura ações que visam à proteção dos profissionais de saúde, os quais encontram-se expostos no seu ambiente de trabalho a riscos, como os biológicos, sendo os médicos avaliados como um dos grupos mais suscetíveis. Embora exista alto índice de conhecimento sobre o tema e seja evidente que essas medidas reduzem o risco de contaminação por materiais biológicos, ainda há baixa adesão a elas. A pandemia de SARS-Cov-2 proporcionou maior atenção com medidas de proteção em locais de assistência à saúde. Esse trabalho objetivou descrever conhecimento, habilidade e atitude de médicos docentes com relação às práticas de biossegurança nas suas atividades nos serviços de saúde, considerando o atual cenário da pandemia de COVID-19. Trata-se de estudo transversal, observacional e descritivo, realizado em um curso de medicina de João Pessoa - PB. Os parâmetros estatísticos admitidos foram margem de erro de 5% e nível de confiança de 95% para população de 84 médicos, resultando amostra de 70 participantes. O estudo seguiu com 51 médicos, selecionados de forma não probabilística, por conveniência. Os dados foram coletados por questionário online, contendo questões sobre biossegurança, o impacto da Covid-19 quanto a essas práticas e o contato com o tema durante formação e prática médica. Dos entrevistados, 51,9% sofreram acidente com exposição a risco biológico em algum momento da vida profissional. A maioria dos participantes demonstrou bom conhecimento sobre o tema, porém uma parcela considerável, menor atitude em alguns aspectos, como uso de adornos (43,14% os mantém nas práticas em hospital); 45,1% responderam que a falta de insumos é o que mais impede o uso adequado de EPIs e higienização das mãos; 38,2% não receberam treinamento antes e após a pandemia de Covid-19, mas 84,3% consideraram que ela impactou positivamente em suas práticas em biossegurança. Os médicos possuem conhecimento adequado sobre o assunto, mas algumas atitudes precisam ser melhoradas. Há concordância com os dados apresentados na literatura, sendo necessárias ações que proporcionem maior adesão às práticas em biossegurança, na graduação e durante a vida profissional dos médicos. Essas medidas não devem ser intensificadas apenas com o surgimento de pandemias por agentes infecciosos, mas diariamente, visto que são essenciais para a proteção dos trabalhadores, bem como dos usuários dos diversos serviços de saúde
Abstract: Biosafety represents actions aimed at protecting health professionals, who are exposed in their work environment to risks, such as biological ones, and doctors are evaluated as one of the most susceptible groups. Although there is a high level of knowledge on the subject and it is evident that these measures reduce the risk of contamination by biological materials, there is still low adherence to them. The SARS-Cov-2 pandemic provided greater attention with protective measures in health care settings. This study aimed to describe the knowledge, skill and attitude of teaching physicians regarding biosafety practices in their activities in health services, considering the current scenario of the COVID-19 pandemic. This is a cross-sectional, observational and descriptive study, carried out in a medical course in João Pessoa - PB. The admitted statistical parameters were a margin of error of 5% and a confidence level of 95% for a population of 84 doctors, resulting in a sample of 70 participants. The study followed 51 physicians, selected in a non-probabilistic way, for convenience. Data were collected through an online questionnaire, containing questions about biosafety, the impact of Covid-19 regarding these practices and contact with the topic during medical training and practice. Of the respondents, 51.9% suffered an accident with exposure to biological risk at some point in their professional lives. Most participants demonstrated good knowledge on the subject, but a considerable portion, less attitude in some aspects, such as the use of ornaments (43.14% keep them in hospital practices); 45.1% answered that the lack of inputs is what most impedes the adequate use of PPE and hand hygiene; 38.2% did not receive training before and after the Covid-19 pandemic, but 84.3% considered that it had a positive impact on their biosafety practices. Doctors have adequate knowledge on the subject, but some attitudes need to be improved. There is agreement with the data presented in the literature, requiring actions that provide greater adherence to practices in biosafety, at graduation and during the professional life of doctors. These measures should not be intensified only with the emergence of pandemics by infectious agents, but daily, since they are essential for the protection of workers, as well as users of different health services.
Palavras-chave: Biossegurança
Equipamentos de Proteção Individual
Profissionais de saúde
CNPq: CNPQ::CIÊNCIAS DA SAÚDE::MEDICINA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Centro Universitáriode João Pessoa
Sigla da Instituição: UNIPÊ
Citação: LOPES, Aline Morais. Abordagem sobre biossegurança entre médicos docentes de um curso de medicina em João Pessoa.2020.29 p.Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina) - Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ, João Pessoa, 2020.
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
URI: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1419
Data do documento: 23-Dez-2020
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